sábado, 8 de agosto de 2009

Pai

Pai,
Porque não estás comigo?
Partiste tão cedo
Eu mal acordara.
E agora,
O que eu faço sem ti?
Quem guiará os meus passos?
Quem irá segurar a minha mão
Quando eu tropeçar?
Quem me ensinará
A desviar das pedras em meu caminho?
Pai,
Quero gritar.
Exigir a tua volta.
Mostrar-te a minha necessidade de ti.
Odiar-te pela tua ausência,
Por deixar-me sozinha.
Quero fazer birra.
Bater o pé.
Chorar.
Mas justo nesses momentos,
Minhas mãos se juntam
E meus lábios se movem em uma oração.
Pai,
Que Deus te abençoe
Acolha-te em seus braços
E jamais deixe que eu me esqueça de ti.

Rosinha Morais

08/08/09

Um comentário:

  1. Rosinha, que poema lindo.
    Continue escrevendo.
    Adoro tudo o que você escreve.

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