sábado, 8 de novembro de 2014

Reclusão



Me aflige o teu silêncio
Tua insolúvel quietude
Teu olhar perdido
Observando o futuro
Tua mente enraizada no passado
Me aflige tua dor
Mesclada pela angústia
Que teus poros não conseguem conter
Teu desespero ritmado
Pelo tamborilar dos teus dedos
Me aflige o teu orgulho
Tua solidão autoimposta
Que impede qualquer proximidade
Teu sorriso de desprezo
Ante os sentimentos de alguém.


Rosinha Morais




Nenhum comentário:

Postar um comentário