quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Fênix

Eu que sempre quis voar
Tive as asas cortadas
Eu que sempre quis cantar
Tive a voz calada
Eu que sempre quis amar
Tive os sonhos apagados
Trilhei caminhos sombrios
Cruzei labirintos hostis
Mergulhei no abismo infinito
E então voei
Entoei um canto
Em meu grito
E amei
Amei sem medo
Sem amarras
Sem segredos

Rosinha Morais


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