Fênix
Eu que sempre quis voar
Tive as asas cortadas
Eu que sempre quis cantar
Tive a voz calada
Eu que sempre quis amar
Tive os sonhos apagados
Trilhei caminhos sombrios
Cruzei labirintos hostis
Mergulhei no abismo infinito
E então voei
Entoei um canto
Em meu grito
E amei
Amei sem medo
Sem amarras
Sem segredos
Rosinha Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário